Vem aí, nos dias 10 e 11 deste abril, aqui em Fortaleza, o Intersolar Summit Brasil Nordeste – um evento voltado para o debate das questões ligadas ao setor de energia, principalmente as renováveis, com foco na eólica e solar na região nordestina.
No Brasil, a demanda por energia elétrica aumentou quase 200% em 30 anos, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. Em particular, a geração descentralizada (GD) está impulsionando o mercado brasileiro, principalmente depois que a venda de energia excedente ficou isenta de impostos em 23 estados brasileiros – o Ceará no meio.
O Nordeste tem um potencial especial para fornecer ma grande parte do consumo com energia solar e eólica.
Considerando as condições naturais e o baixo preço da terra em comparação com o restante do país, o Nordeste destaca-se no setor de energias renováveis. Segundo os objetivos exposto no Plano Fortaleza 2040, a cidade planeja instalar painéis solares em 10% de seus telhados, além de chegar a 2040 já auto-suficiente em energia.
Para promover o alto potencial fotovoltaico do Nordeste, o evento Intersolar Summit Brasil Nordeste receberá mais de 25 palestrantes e mais de 250 empresários e técnicos do setor, que discutirão não só políticas, desafios jurídicos e marcos regulatórios, como também financiamento e soluções de integração com a rede.
“Estamos entusiasmados com o lançamento do Intersolar Summit Brasil Nordeste em Fortaleza. O Brasil, e especialmente o Nordeste, tem condições excelentes para instalações solares. Nosso objetivo é conectar negócios solares internacionais e locais por meio de plataformas especificamente construídas, e com informações aprofundadas, oportunidades de networking de alta qualidade e contatos que fazem a diferença,” afirmam Florian Wessendorf, diretor gerente da Solar Promotion International, e Daniel Strowitzki, diretor executivo da Freiburg Management and Marketing International, que são os organizadores do evento.
A missão do Summit é, além de trazer informações, permitir oportunidades de contatos, expandir o uso de tecnologias FV a níveis regional e nacional, e fortalecer o setor FV brasileiro – especialmente no contexto atual, em que um número crescente de projetos de geração distribuída devem entrar em funcionamento. No geral, a GD vem ganhando impulso no mercado brasileiro, em particular depois que a venda de energia excedente conseguiu isenção fiscal em 23 estados brasileiros.
Fonte: Diário do Nordeste