O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, afirmou, em entrevista à Record TV, que a reforma trabalhista deve ser ampliada.
“Esse [ampliação da reforma trabalhista] é um tema que ninguém tem dúvida de que é necessário. Existem muitas barreiras para a criação de empregos. No entanto, nós sempre defendemos que os direitos constitucionais conquistados há muitos anos não devem ser tocados”, disse.
Ainda para o secretário, há questões na lei trabalhista que devem ser reavaliadas. “Aquilo que atrapalha a criação do emprego, que o trabalhador diz que não precisa disso, essas precisam ser reformuladas para que o Brasil seja mais moderno e próspero”, afirmou. Ele, porém, não especificou quais seriam as questões.
Costa também enfatizou que umas das prioridades do atual governo federal é mudar “regulações que dificultam a atividade de gerar emprego”.
“O Brasil tem um ambiente que não é próspero a se produzir. Ele está atrás de outros 100 países para que empresas sejam abertas e gerem empregos”, destacou.
Para o secretário, a alteração dessas regulações vai permitir com que o governo diminua os subsídios dados a alguns setores empresariais. “Grande parte dos subsídios vem para compensar essa falta de competitividade gerada pelo próprio governo. Nós estamos muito próximos de uma série de medidas que vão tornar as empresas mais leves para poderem se dedicar ao que realmente importa: inovação, melhorias produtivas e criação de novos empregos”, contou.
Rede social do emprego
Costa também falou sobre uma plataforma unificada que deve ser criada para que empresas possam anunciar vagas de emprego. “Isso é uma das medidas dos 100 primeiros dias. Nós temos hoje uma base de dados com mais de 10 milhões de desempregados, que estão registrados, e nada é feito para conseguir empregos para eles”, disse.
De acordo com o secretário, as empresas irão divulgar os anúncios. “Ao invés de colocar o governo para procurar emprego, o que é inviável, nós vamos abrir essas informações para que as empresas que existem ou que serão criadas, disponibilizem as vagas”, complementou.
Fonte: R7