Após decisão judicial que adiou a eleição para definir a nova diretoria da Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio), a Comissão Eleitoral decidiu em reunião nesta terça-feira (5) que o pleito será realizado no dia 25 de abril.

Inicialmente, a eleição aconteceria nesta terça mas foi adiada por determinação judicial, após o empresário Maurício Filizola, vice-presidente da entidade que lidera a oposição contra o atual presidente da instituição, o também empresário Luiz Gastão, impetrar mandado de segurança.

O presidente da Comissão Eleitoral, Tomás de Paula Pessoa, explica que a data foi escolhida, pois “a decisão judicial deu um intervalo de datas entre 24 e 29 de abril, porém como 24 é um domingo, 25 é o primeiro dia útil, e foi um consenso entre os membros da comissão”.

De acordo com a ata, houve a sugestão ainda de que o calendário eleitoral seja revisto, já que, inicialmente, o pleito aconteceria hoje.

Conforme a decisão do desembargador federal do Trabalho José Antônio Parente da Silva, o pleito deve ocorrer em alguma data a ser definida pela entidade entre os dias 24 e 29 de abril deste ano.

Esse intervalo foi considerado, já que a data das eleições da Fecomércio também precisa levar em conta o cronograma previsto no estatuto da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Uma resolução de 2000 da Confederação prevê que sindicatos e federações associadas devem basear seus processos eleitorais no cronograma nacional, de modo a garantir a sincronização dos mandatos, “para que os representantes eleitos possam participar do pleito da entidade de grau superior”.

O advogado e membro representante da chapa de Filizola, Fábio Timbó, informou que a decisão pela data escolhida foi unânime e solicitada por ele na reunião de segunda (4).

“Os sindicatos que compõem a base da Federação se manisfestaram para que os prazos fossem cumpridos, pois, em anos anteriores, as eleições aconteceram no final de abril. Esse sincronismo deve acontecer entre a Confederação Nacional, as Federações e os sindicatos”.

Fonte: Diário do Nordeste