Nos últimos meses, a vacinação no Brasil se acelerou. Atualmente, mais da metade da população tomou, pelo menos, a primeira dose do imunizante contra a COVID-19.

Mesmo com um cenário mais positivo pela frente, as empresas e os seus funcionários não estão tão animados para voltar ao trabalho presencial: o retorno está sendo a “conta-gotas”.

O desejo das companhias em retomar as atividades presenciais, mesmo que de maneira híbrida, é claro.

Segundo estudo realizado pela consultoria KPMG no primeiro semestre, 66% das empresas estavam interessadas em voltar ao trabalho presencial ainda em 2021, e os 34% restantes em 2022.

Não por acaso, 74% das empresas ouvidas pela consultoria afirmam que os planos da volta ao trabalho presencial mudaram em algum momento por causa do surgimento de novas cepas.

O modelo híbrido é visto tanto por empresas quanto por especialistas como um caminho sem volta.

Uma pesquisa realizada pela companhia de coworking WeWork com a consultoria Workplace Intelligence aponta que 53% dos funcionários desejam trabalhar três ou mais dias em casa por semana.

A pandemia fez com que a procura por um escritório central ficasse para depois, mas a empresa já está em busca de espaços que comportem um número ainda maior de funcionários, pois tem mais vagas abertas.

No entanto, ainda existe uma fatia de 34% que gostaria de trabalhar todos os dias do escritório, seja por falta de estrutura em casa ou por se concentrar melhor no escritório, segundo o estudo da WeWork e da Workplace Intelligence.

Esse cenário é cada vez mais distante, mas há empresas que querem 100% da sua força de trabalho em alguns dias da semana.

A discussão em torno da volta aos escritórios ganha mais corpo com o avanço da vacinação. Porém, também cresce o debate a respeito de como as empresas podem cobrar dos funcionários a imunização para que a volta ao trabalho presencial seja segura para todos.

A maior parte das companhias se posiciona de maneira mais educacional: querem convencer os seus trabalhadores da importância da vacinação.

Fonte: Agência Estado