Foi  anunciado última semana (19),  o veto da presidente Dilma à correção na tabela do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), em 6,5%. Com a decisão,o valor foi reajustado para 4,5%.
Com esse valor, a defasagem na tabela acumulada desde 1996 chegaria a 64,28%, segundo estudo do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal). Além disso, o novo reajuste causa perdas ao contribuinte pelo valor de inflação fechado em 2014, de 6,41%.
O Sindifisco acredita que o veto à correção da tabela foi uma opção do governo para dar continuidade à arrecadação com menor esforço e mais contribuintes pagando. Uma medida provisória implantada em 2007 reajusta a tabela do IR anualmente pelo centro da meta de inflação, de 4,5%; entretanto, o índice tem sido maior do que esse valor, uma média de 6%.  Ainda de acordo com o Sindifisco, a análise mostra que caso a presidente tivesse sancionado os 6,5% da correção, os trabalhadores com ganhos de até R$ 1.903,38 seriam isentos do pagamento do IR. Atualmente, os que possuem renda maior que R$ 1.787 já contribuem para o imposto.
Caso o índice de defasagem da tabela fosse aplicado, atualmente de 64,28% (registrado em dezembro), o limite de isenção seria de R$ 2.935.

Nova tabela do IR para 2015
Confira como fica a tabela do IRPF, com reajuste de 4,5%:
Trabalhador que recebe até R$ 1.868,22 mensais – isento;
Salário de R$ 1.868,22 até R$ 2.799,86 – alíquota de 7,5%, com parcela a deduzir de R$
140,11;
Salário de R$ 2.799,86 até R$ 3.733,19 – alíquota de 15%, com parcela a deduzir de R$ 350,11;
Salário de R$ 3.733,19 até R$ 4.664,68 – alíquota 22,5%, com parcela a deduzir de R$ 630,09;
Salário acima de R$ 4.664,68 – alíquota 27,5%, com parcela a deduzir de R$ 863,33.

Com informações Infomoney e Cleto Gomes- Advogados Associados
 

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